sexta-feira, 28 de maio de 2010

Do forno


Palavras do Anjo Gabriel - Adolescência de um poeta menor

Azuis, verdes, e púrpuras
amarelos de todos os tons
Venham, é dia de festa.

no ClubedeAutores.com.br, por R$ 30,00.

é grátis pra publicar e vale a pena se você quiser ser o único a comprar seu livro, pelo prazer de ver os rabiscos ajuntados numa capa legal, pelo menos pra você. Recomendo, Dindinha! O site, pq o livro ficou meio caro...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

[Recuperado do Infrutescências do Pensamento Fértil]

Sou puta, filho, deixa de ser estúpido. Mulher, não maldigas a ti por um certo nome que tenha algo aí que tu não faças, o que importa não será isso. Endoidou, menino? Não, não é isso. Estou dizendo que realmente não havia reparado, mas não será isso que me demoverá. És puta, não faz mal, continuo perplexo. Não sejas mais estúpido, criatura, sou puta, ouviste bem? Quer dizer que não vou de graça, não vou por sorrisos ou galanteios, não vou por emoção e se for talvez nem goste, vou por dinheiro, só vou mesmo é por dinheiro, só por dinheiro vivo. Não te pedi que viesse, nem outra coisa que isso signifique, é uma rosa, apenas uma rosa, o que encanta ao mundo inteiro. Pergunto de novo, se aceitares de novo, queres um amor, mulher?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Por ocasião de o exilado ouvir cantar um passarinho na árvore pelada, e ter uma idéia.
(Mas lá pela madrugada,
ouço o canto da amada
do grilo cantador
Geme o rebanhos da aurora
mugindo cade a sinhora
que nunca mais voltou?)


Tiodoro desalmado,
Assobia como Deus
Sem coração

Sabia do Bem te vi
que em todo canto o seguia
procurando de onde vinha
Aquele canto de amor

Tiodoro desalmado
Assobia como Deus
Sem compaixão

Distraído, Tiodoro
assobia noite e dia
E o Bem te vi cansado
de fome e sede padece
Sem achar o seu amor

Tiodoro foi quem matou
Bem te vi apaixonado
com seu canto de sereia
e de anjo enganador

sexta-feira, 7 de maio de 2010

le pli

Como se mostram variadas as obras das mãos do homem, são de som as minhas, Fala das mãos, Falo das obras, tão cedo nascem logo morrem, Fala das obras, Falo das mãos, que seria delas se lhes faltasse a memória e o papel em que as escrevo, Fala das mãos, Falo das obras.

Memorial do convento, pg. 161.