Jardineiro do meu paiNão me corte os cabelos
Minha mãe me penteavaMinha madrasta me enterrou
Pelo figos da figueiraQue o passarinho bicou
Xô! Passarinho, da figueira do meu pai...
Bem, é assim que está por aí a música da madrasta que eu tentei lembrar na aula, falando de minha avó querida. Quem disse que eu lembro assim?
a minha música é:
(o carpinteiro corta os galhos da figueira!)
Carpinteiro do meu pai
Não me corte meus cabelos
minha mãe me penteava
o meu pai me enfeitava
a madrasta me enterrou
por um figo da figueira
que o passarinho bicou...
[não tem xô nenhum, xô é do
sabiá, lá vem a chuva, em beira mar, vai ver teu ninho pra não molhar -
xô sabiá]
Muda a métrica da melodia, mas a idéia é a mesma... tem um pouco mais de participação paterna, mas talvez fosse vovó me enfeitava, aí eu não lembro bem, o importante é os dois versos em ava, ascendentes, e depois o descendente enterrou, breve pausa, o figo etc.
e o
fantástico causo da gravidez fingida que a madrasta usara para conquistar o pai, difarsando a barriga em lençóis. Quando o pai descobre a filha, descobre junto a barriga, começa a puxar os lençóis e a madrasta vai embora puxando lençóis que nunca acabam, terminando louca. Segundo minha avó, todo o enxoval da casa era dos lençóis que a louca deixou na rua (principalmente o que eu estivesse enrolado).
Taí, lembrei.