2005
Amparada à minha mão que treme,mais parece que a sua está dormindo.
Serve a nada o anel que agora veste
Vem da alma esse brilho reluzindo.
Em meu olhar insistem em ler contas
Direitos e saberes tão honrados
Vício inútil recriminar a minha roupa
Minha pele é só teu corpo estampado
Julgando o que é essência racional
Concluem que te aceito e tu me abrigas
De nós se mostram cegos, afinal
Na alma te suplico e me suplicas.