Abertura:
Cortinas fechadas, percussão, ponto.
Abre a cortina, luz no atabaque, silêncio.
Livro do desassossego, Bernardo Soares
declama:
Outrora eu era de aqui,
E hoje regresso um estrangeiro
Forasteiro do que vejo e ouço
Velho de mim.
Violas, pífanos, berros.
Canto de Guerreiro Mongoió - Elomar
Peão na Amarração - Elomar
Cantiga de Amigo - Elomar
Função - Elomar
Usina de Prata - Rosinha de Valença
Ainda Ontem Chorei de Saudade - Moacyr Franco (João Mineiro e Marciano)
Jardim da Fantasia - Almir Sater
Eu vivo num tempo de Guerra - Gianfrancesco Guarnieri
Apesar de Você - Chico Buarque
Vozes da seca - Luiz Gonzaga
Desafio - Tom zé
Bença Mãe - Luiz Gonzaga
Triste Partida - Luiz Gonzaga - Lamento Sertanejo Dominguinhos- Saudade da Minha Terra - Goiá e Belmonte
Vida Boa - Victor e Leo
Fé Lis - Mão Branca
Juazeiro - Luiz Gonzaga
Esperando na Janela - Targino Gondim
Faviela - Elomar
Bis
Com medo, com Pedro - Gilberto Gil
Back in Bahia - Gilberto Gil
Irene - Caetano Veloso
Adoro - Mundo de Prazer - Sonho Lindo - Muito Pra te dar - Magníficos
Mostrando postagens com marcador juniano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador juniano. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Sonho de uma noite
se eu pudesse dizia a ela
minhas mãos congelando do perfume bom
se eu pudesse contava pra ela
seus cachos luminosos en el azul
se eu pudesse ia mostrar pra ela
tremedeira dela andar na minha rua
se eu pudesse pedia pr a ela
repetir o beijo sol do meio dia
se eu pudesse ligava pra ela
dizia nada e escutava o resultado
se eu pudesse sonhava com ela
fazia tudo que não posso acordado
terça-feira, 22 de junho de 2010
Junho - Alceu Valença
Eu sei que é junho, o doido e gris seteiro
Com seu capuz escuro e bolorento
As setas que passaram com o vento
Zunindo pela noite, no telheiro
Eu sei que é junho, esse relógio lento
Esse punhal de lesma, esse ponteiro,
Esse morcego em volta do candeeiro
E o chumbo de um velho pensamento
Eu sei que é junho, o barro dessas horas
O berro desses céus, ai, de anti-auroras
E essas cisternas, sombra, cinza, sul
E esses aquários fundos, cristalinos
Onde vão se afogar mudos meninos
Entre peixinhos de geléia azul
Assinar:
Postagens (Atom)