Mostrando postagens com marcador nota do editor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nota do editor. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Adiós, Facebook.






Resolvi fechar a conta e passar a régua no facebok, depois de perceber que havia depositado por lá mais do que eu gostaria e constatar que não havia devolução. É tão pouco, minha nêga, mas pra mim chega.

O caso todo da privacidade pode ser acompanhado digitando Max Schrems no Google. O outro caso é a mega dificuldade de se cuidar das próprias informações no face. Algumas coisas são simplesde se apagar, outras não. Seu nome, seu e-mail, o face não larga. Fotos são mais simples, teoricamente, mas as aque você posta em grupos e listas são armazenadas nos respectivos, e você tem de ir lá apagar antes de sair, porque senão a coisa fica.

Isso já tinha chamado minha atenção quando um chegado aqui me reclamou de que saia fechando a conta e quando voltava, tudo estava lá, atualizado. O Facebook não esquece você.

Mas esse não é o maior trabalho. O maior trabalho é confirmar os contatos de cada um dos amigos que você só vê no facebook, porque ao sair você irá perder essa boquinha que arrumaram pra você. Mas tenho certeza que vale a pena: recicla a vida.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

estudando gripado - observações fúteis

Tô escrevendo isso -

“Um lugar é a ordem (seja qual for) segundo a qual se distribuem elementos nas relações de coexistência”. Assim, um elemento estaria em relação a outro, “portanto excluída a possibilidade, para duas coisas, de ocuparem o mesmo lugar”, define Certeau (p. 201). Uma vez que o lugar se torna uma configuração de posições, o espaço, por sua vez, “existe quando se tomam em conta vetores de direção, quantidade de velocidade e a variável tempo”. (CERTEAU, p. 202).
As operações, portanto, é que transformam as localizações em cruzamentos e lhe dão contexto significativo. Enquanto cada lugar é estável, o espaço é ambíguo, modificado pelas transformações sucessivas, aponta Certeau, “como a palavra quando falada”. Assim, Certeau pode afirmar: “Em suma, o espaço é um lugar praticado” (p. 202).
É na análise de Merleau-Ponty que Certeau busca apoio para sua tese, indicando que o “espaço geométrico descrito por ele corresponde ao “lugar”, enquanto ao “espaço antropológico” corresponde outra espacialidade mais propícia ao espaço construído no cotidiano, e também nos relatos que incessantemente efetuam o trabalho de transformar lugares em espaços ou espaços em lugares.
Ciente dessa terminologia, Augé (1994) constrói sua proposição do lugar antropológico:
O lugar, como o definimos aqui, não é em absoluto o lugar que Certeau opõe ao espaço, como a figura geométrica ao movimento, a palavra calada à palavra falada, ou o estado ao percurso: é o lugar do sentido inscrito e simbolizado, o lugar antropológico. (ver como é, p. 76)
Augé (1994) considera que a noção corrente de espaço ligada à conquista espacial ou aos lugares “desqualificados ou pouco qualificáveis” como os espaços-lazer ou espaços-jogos o coloca em melhor condição de designar as superfícies não simbólicas do planeta. Uma vez que o termo espaço se aplicaria indiferentemente a extensão, distâncias ou grandezas temporais, como mostrado anteriormente, ele se torna eminentemente abstrato, no dizer de Augé, embora de uso sistemático e pouco diferenciado.
Por espaço aéreo, espaço judiciário e espaço publicitário são designados a parte da atmosfera que um Estado controla, o conjunto institucional e normativo utilizado por uma sociedade e uma porção de superfície ou de tempo destinado à publicidade, aponta Augé, acrescentando que o termo espaço ainda pode evocar salas de espetáculo ou de encontro, jardins, assentos de avião ou modelos de automóveis, o que indicaria tanto a sua voga quanto a abstração que o esvazia “como se os consumidores de espaço contemporâneo fossem, antes de mais nada, convidados a se contentar com palavras.” (1994, p.78).
Assim, em O sentido dos outros, Augé (1999) define o lugar antropológico como sendo “o lugar do ‘em casa’, o lugar da identidade partilhada, o lugar comum àqueles que, ao habitá-lo juntos, são identificados como tais por aqueles que nele não o habitam” (p. 134). É ainda “simultaneamente princípio de sentido para aqueles que o habitam e princípio de inteligibilidade para quem os observa” (AUGÉ, 1994, p. 51).
Sua escala é variável, podendo ser a casa, a choupana, a aldeia ou “tantos lugares cuja análise faz sentido, porque foram investidos de sentido, e porque cada novo percurso, cada reiteração trivial, conforta-os e confirma sua necessidade” (AUGÉ, 1994, p.51).
Os lugares antropológicos são identitários, relacionais e históricos – definem possibilidades, prescrições e proibições de conteúdo espacial e social. Nascer é nascer num lugar, ser designado à residência – o lugar de nascimento é constitutivo da identidade individual; Relacional porque coexiste entre construções partilhadas de lugar; Por fim, o lugar antropológico é necessariamente histórico a partir do momento em que, conjugando identidade e relação, se define por uma estabilidade mínima, baseada não na história enquanto ciência, mas na relação com os antepassados, com os mortos e com a tradição. “O habitante do lugar antropológico não faz história, vive na história”, diz Augé (1994, p.53).
Em suma, o lugar antropológico corresponde à idéia que os habitantes têm da sua “relação com o território, com seus próximos e com os outros”, definindo assim um contexto constitutivo partilhado entre define usos, valores e comportamentos. Sua formulação por Marc Augé (1994, 1999) o aproxima dos espaços de Certeau (ver o ano certo) no que podem ter de prática, de uso e de escrita do lugar.
Se um lugar pode se definir como identitário, relacional e histórico, um espaço que não pode se definir nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico definirá um não lugar (p. 73)

--

e tenho que continuar com o texto.

Mas paro pra observações fúteis:

1 - sobre o deputado que devolveu o dinheiro: minha gente, se ele devolve o dinheiro, a bufunfa vai pra conta do tesouro e se reintegra ao orçamento no ano que vem. Então, esse dinheiro ainda pode virar metrô fantasma ou a Usina de Belo Monte.
O que eu espero é que, sem viajar, sem assessores, sem auxílio fardão, ele ainda consiga ser producente e fazer mais que escolher feriados insanos ou nome de escolas. Aguardo.

2 - Se o quebra-pau de London London fosse na cidade maravilhosa, hein?

3 - Saudades de Jorge Amado são sentidas e merecidas, mas o que é o fardão de Roberto Marinho na ABL?

4 - Quem quiser viver muito não ande em Fazenda Grande do Retiro domingo de noite. Avisado.

5 - QUEM É CAF?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Balada de Gisberta e Isaac e todos eles e todas elas.

Esta carta, como o assassinato de Gisberta, ocorreram em 2006. Ninguém foi preso e Gisberta teve sua morte registrada como agressão seguida de afogamento.

Exm@s. Senhores/as:

Tomámos conhecimento que Gisberta, imigrante brasileira, transexual, seropositiva, toxicodependente, prostituta e sem-abrigo, foi encontrada morta a 22 de Fevereiro num edifício inacabado na cidade do Porto e que o crime foi confessado por um conjunto de 14 rapazes, entre os dez e os 16 anos, a maior parte deles provenientes de uma instituição de acolhimento de menores ligada à Igreja Católica.

Sabemos igualmente que a vítima mortal era frequentemente perseguida pelos rapazes, com insultos e agressões. Sabemos que segundo os relatos, a 19 de Fevereiro, um grupo destes rapazes entrou no edifício onde Gisberta pernoitava, amarrou-a, amordaçou-a e agrediu-a com extrema violência, a pontapé, com paus e pedras. Que o grupo igualmente terá introduzido paus no anús de Gisberta, que apresentava grandes escoriações nessa zona do corpo, a queimou com pontas de cigarro e abandonou-a no local. Que a 20 e 21 de Fevereiro, voltaram ao local e repetiram as agressões. Que na madrugada de 21 para 22 de Fevereiro, atiraram finalmente o corpo de Gisberta para um fosso, numa tentativa de ocultação do crime, e que a autópsia esclarecerá se então a vítima se encontrava ou não viva, embora o facto de o corpo não se encontrar a flutuar, mas sim submerso no fundo do poço, pareça indicar que esta faleceu por afogamento nesse momento.

Tudo indica que o caso foi amplamente divulgado pelos media portugueses nos dias 23 e 24 de Fevereiro, mas de forma errónea e tendenciosa. Enquanto parte da comunicação social nacional falava do assassinato de "um travesti", boa parte destes referiu apenas a condição de "sem-abrigo" ou de "sem-abrigo, prostituta, toxicodependente" de Gisberta, referida também por parte da imprensa como Gisberto, o seu nome legal. Em consonância com esta omissão, desde logo, antes mesmo de serem conhecidos quaisquer pormenores sobre o crime ou sobre a própria identidade e características pessoais da vítima, inúmeros jornais deram eco a artigos de comentadores conhecidos pela sua oposição aos direitos LGBT em Portugal, sustentando que o caso não podia ser classificado como um "crime de ódio" e que não seria legítimo considerar qualquer possível relação com a transexualidade de Gisberta entre as motivações para o assassinato, tendo sido argumentação utilizada nesse sentido foi invariavelmente a idade menor da maioria dos confessos agressores.

Sabemos também que, simultaneamente, foram e continuam a ser ignorados pelos media os comunicados emitidos pelas associações lgbt, esclarecendo a "transexualidade" e identidade da vítima e exigindo medidas legais e sociais de combate às discriminações e de protecção contra os crimes de ódio em função de identidade de género, orientação sexual, condição social, doença ou origem nacional, embora tenha sido superficialmente noticiada uma vigília de solidariedade com Gisberta apoiada pelas associações LGBT que teve lugar na noite de 24 de Fevereiro. Mas, mais uma vez, os media portugueses omitiram a argumentação das associações representadas no sentido de não se ocultar a transexualidade da vítima nem que a discriminação transfóbica pudesse estar entre as prováveis motivações para o crime.

É sabido também que, evitando falar em "crime de ódio" com o argumento da idade dos agressores, e com a excepção de poucos políticos que se expressaram individualmente, nenhum partido político português emitiu uma posição sobre o crime ou o condenou publicamente. Que, do governo português, a única reacção até ao momento veio do ministro responsável pelas instituições de menores que se limitou a declarar-se "chocado", embora instaurando um inquérito à instituição que acolhia os menores. Que estes, à excepção de um rapaz de 16 anos já responsabilizável criminalmente e que se encontra em prisão preventiva, foram devolvidos à instituição e se encontram em regime de semi-liberdade sem que seja conhecida qualquer outra medida destinada aos confessos agressores.

Estranhamos, tal como as associações LGBT portuguesas, que a maioria dos jornais não tenha publicado nenhuma fotografia da Gisberta, de forma a atribuir publicamente, pelo menos, um rosto humano à vítima. Estranhamos que os media portugueses e os seus comentadores tenham concentrado o "choque" pelo crime apenas na idade dos agressores, e não tanto no resultado da morte de uma cidadã. Que tenham dado eco a insinuações do padre responsável pela instituição de menores, que chegou a afirmar publicamente que um rapaz da instituição estaria a ser "molestado" por um pedófilo, o que seria uma "circunstância atenuante".

Estas declarações não levaram à publicação de qualquer declaração pública de indignação.

Estranhamos também que os dados revelados dia 24 sobre as sevícias sexuais sofridas pela vítima, bem como a possibilidade de esta se encontrar viva quando foi atirada ao fosso, apenas tenham sido publicados uma vez isolada por um jornal do Porto. Não compreendemos que, apenas quatro dias após ter sido denunciado o crime, haja um subito silêncio da quase generalidade dos media portugueses sobre este crime.

Perante um terrível assassinato que se configura como um muito provável crime de ódio, perante a omissão tendenciosa da componente sexual e transfóbica do mesmo, perante uma aparente tentativa mediática e política de desculpabilização do crime em si, de omissão da componente "ódio" na morte de uma pessoa que acumulava tantas exclusões sociais, perante tentativas de culpabilização da vítima e de "abafamento" público deste caso, vimos por esta via expressar:

-A nossa total solidariedade com a vítima e com @s activistas portugueses que se encontram a tentar esclarecer os factos, a honrar a memória de Gisberta e a exigir medidas de prevenção e combate às discriminações, sem excluir legislação de protecção contra os crimes transfóbicos, lesbofóbicos, homo ou bi-fóbicos.

-A nossa exigência de respeito pelas posições defendidas por parte d@s mesm@s activistas, e de efectivação das medidas que estes têm vindo a defender como urgentes;

-A nossa total incompreensão para com o comportamento dos responsáveis políticos e dos media portugueses na gestão deste caso, para com a deturpação dos factos ocorridos e a ausência de respostas adequadas à gravidade da situação descrita. Uma situação de desrespeito pelos direitos humanos mais elementares, que não podemos qualificar apenas de inadmissível num país da União Europeia em pleno século XXI.

Grupo Panteras Rosas

Ver isto:
http://psicogenero.blogspot.com/2011/04/transfobia.html
e isto:
http://www.youtube.com/watch?v=e4Kn6AgcfhY


Isaac Souza Matos foi morto no dia 11 de julho, nem faz um mês. O silêncio, no entanto, é como o silêncio de décadas. Ouvi de tudo até hoje, inclusive contra a prevenção da homofobia nas escolas. Só não ouvi uma resposta.


Ilmo. Sr. Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner
Ilmo. Sr. Secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia, Almiro Sena
Ilma. Sra. Delegada de Polícia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andreia Ribeiro


Assunto: pedido de urgência nas investigações da morte de Isaac Souza Matos

A Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), que integra e aqui também representa o Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), criado em março de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, solicita a agilidade e a elucidação dos crimes envolvendo vítimas LGBTs registrados no Estado da Bahia.

A ABEH foi criada em 2001 e congrega professores/as, alunos/as de graduação e pós-graduação, profissionais, pesquisadores/as, ativistas e demais interessados/as na diversidade sexual e de gênero.

No último dia 11 de julho, em Salvador, o estudante de Psicologia, Isaac Souza Matos, de 24 anos, foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava com o seu companheiro, o psicólogo Gilmario Nogueira, que é um pesquisador das relações entre a cultura e a sexualidade na Universidade Federal da Bahia, junto ao Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade.
Isaac também pesquisava a sexualidade e era um ativista LGBT em Salvador. Organizava, junto com seu companheiro, uma atividade quinzenal para acolher pessoas que sofrem em função da sua orientação sexual e para discutir questões sobre o assunto através da exibição de filmes. As circunstâncias apontam que a motivação central do crime pode ter sido a homofobia.

Solicitamos que a Polícia Baiana investigue e solucione esse e os demais casos já registrados. A impunidade só dá impulso para que outras pessoas se sintam autorizadas a violentar e matar outras pessoas pelo fato delas serem lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros.

Leandro Colling
Presidente da ABEH e integrante do Conselho Nacional LGBT

Apagaram-se as luzes
É o futuro que parte...

domingo, 5 de dezembro de 2010

A história do presente trocado



O Correio nunca erra, nem Papai Noel, mas era uma vez um cheque rechonchudo de direitos de imagem que ia para o barra(lixo)dão e mudou para o Fazendão!

do Facebook:
"TU TATA TU TUTARARA É NA VAGA DO VITÓRIA QUE O BAHIA VAI ENTRAR" "UH ELEVADOR, UH ELEVADOR DESCE RUBRO NEGRO, SOBE TRICOLOR!"
Tu tata tu tu Tarara Ivete é série B Cláudia Leite é série A!!!!

"Tetracapeao da copa do nordeste" ...... Pegue - Soque - Desça.


aqui deu uma pane geral e nenhum vice tem celular funcionando. Será queda de sinal???


38, segundo tempo: Os torcedores do Vitória estão tensos. Alguns começam a chorar.


O primo de Messi???? Desce!


Deeeeeesce carniça


É bom assim, fica um time na A e outro na B, kkk, presença da Bahia nos 2!


Ihhhhhhh ano que vem não tem BAVI!!!!! Ihhhhhhh ano que vem não tem BAVI!!!!!
Pois é! A comemoração aqui é como se o Bahia tivesse subido de novo!


e a última: daqui do alto, eu te vejo, eeeeeeeeeeeeu te veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeejo!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vim a Comala porque me disseram que aqui vivia meu pai, um tal de Pedro Páramo. Minha mãe me disse.

Juan Rulfo, Pedro Páramo.


Nelida Piñon disse isso na televisão, eu vi e me lembrei na aula de Teoria II. A narrativa é indisciplinadora, dizia ela, a professora, a de Teoria II. Nelida falava de como começar um livro e citou essa abertura de Juan Rulfo, dizendo que, com esta linha, estava intalada a vontade de ler todo o livro, anunciada uma historia, três personagens, um cenario.

Narrar é arquitetar, dizia ela, a professora de Teoria II. sonho o poema de arquitetura ideal, verso de salomão. Eu me lembro de um texto sobre uma maquina amanhecida no meio de uma cidade, onde todos desconheciam a função da maquina, discutiam a responsabilidade de devolve-la, a oportunidade de derrete-la, os festejos pelo aniversario da maquina, até que ela é recolhida por sabe-se quem. O leitor agora tem essa historia, eu que entreguei. Narrar é materializar.

Havia, nunca, um nada não.

sábado, 7 de agosto de 2010

retrouvailles

place des grands hommes

On s'était dit rendez-vous dans 10 ans

Même jour, même heure, même pommes
On verra quand on aura 30 ans
Sur les marches de la place des grands hommes

Le jour est venu et moi aussi
Mais je ne veux pas être le premier
Si on avait plus rien à se dire et si et si
Je fais des détours dans le quartier

C'est fou qu'un crépuscule de printemps
Rappelle le même crépuscule qu'il y a 10 ans
Trottoirs usés par les regards baissés
Qu'est-ce-que j'ai fais de ces années? ...

***

Hoje tem reencontro da turma da escola, e já são 9 anos. O que dá pra fazer em 9 anos e um pouco? casar, trabalhar, ter filhos, estudar, aventurar. É verdade que nem tudo é como a gente sonha, é verdade que nem em sonhos pensava ter vivido tanta coisa até aqui. Sonhava estudar na Europa, não imaginava morar em Paris e tudo mais. Sonhava casar, não imaginava tanta vida nessa palavra, sonhava ter filho, aí está ele.


***

Meu bom jesus, que ninguém se lembre daquele dia, que ninguém se lembre daquele dia, que ninguém se lembre daquele dia!



sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago, Prémio Nobel da Literatura em 1998, morreu ao início da tarde de sexta-feira, 18 de Junho de 2010 na sua casa em Lanzarote, vítima de leucemia crônica, onde residia com a mulher Pilar del Rio. O escritor português tinha 87 anos e encontrava-se doente há algum tempo, tendo-se agravado o seu estado de saúde na sua última semana.
***
A notícia me chega surpreendente nesta manhã de sexta-feira. Abro um jogo de copa do mundo, me vem essa catástrofe da realidade que eu acreditava suspensa até o apito final do dia 11 de julho. Teimosia da realidade, teimosia da morte.
Sinto essa morte como uma perda, pior, uma perda ali depois da celebridade, além das aparições: perco a voz do diálogo, da reflexão sobre a natureza das agonias. A literatura ficou rouca. Eu estou mais um pouco mudo. Porque aprendi com ele alguma coisa de mim, dos homens e de Deus, e já não há mais quem diga.

pedro

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Do forno


Palavras do Anjo Gabriel - Adolescência de um poeta menor

Azuis, verdes, e púrpuras
amarelos de todos os tons
Venham, é dia de festa.

no ClubedeAutores.com.br, por R$ 30,00.

é grátis pra publicar e vale a pena se você quiser ser o único a comprar seu livro, pelo prazer de ver os rabiscos ajuntados numa capa legal, pelo menos pra você. Recomendo, Dindinha! O site, pq o livro ficou meio caro...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Creo que me voy

Acho que me rendo agora. No Blogger que é da globo ja não cabem meus arquivos, minhas fotos, fica estranho de visitar pela primeira vez e dai fica ruim de voltar. Não tem tags, eu não tenho mais dezesseis e não sei procurar os add-ons com tanta emoção. Fico com os dois mas renovo por aqui e depois lanço um livro com a minha vida de internauta, fico rico, tudo como planejado.

Welcome, bloggerman.