terça-feira, 13 de abril de 2010

ginástica

Jardineiro do meu pai
Não me corte os cabelos
Minha mãe me penteava
Minha madrasta me enterrou
Pelo figos da figueira
Que o passarinho bicou
Xô! Passarinho, da figueira do meu pai...

Bem, é assim que está por aí a música da madrasta que eu tentei lembrar na aula, falando de minha avó querida. Quem disse que eu lembro assim?

a minha música é:
(o carpinteiro corta os galhos da figueira!)

Carpinteiro do meu pai
Não me corte meus cabelos
minha mãe me penteava
o meu pai me enfeitava
a madrasta me enterrou
por um figo da figueira
que o passarinho bicou...

[não tem xô nenhum, xô é do sabiá, lá vem a chuva, em beira mar, vai ver teu ninho pra não molhar - xô sabiá]

Muda a métrica da melodia, mas a idéia é a mesma... tem um pouco mais de participação paterna, mas talvez fosse vovó me enfeitava, aí eu não lembro bem, o importante é os dois versos em ava, ascendentes, e depois o descendente enterrou, breve pausa, o figo etc.
e o fantástico causo da gravidez fingida que a madrasta usara para conquistar o pai, difarsando a barriga em lençóis. Quando o pai descobre a filha, descobre junto a barriga, começa a puxar os lençóis e a madrasta vai embora puxando lençóis que nunca acabam, terminando louca. Segundo minha avó, todo o enxoval da casa era dos lençóis que a louca deixou na rua (principalmente o que eu estivesse enrolado).


Taí, lembrei.

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