quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Das duas, Uma

Das duas, uma
Ou será pluma
Ou será pedra e pesará
Se forem hábeis e sábios e sãos
Serão amáveis e tempo terão
Pra fazer da vida a dois
Dois chumaços de algodão
E os frágeis cristais
Das aventuras
Encontrarão proteção e, quem sabe, quebrarão jamais.

Se porventura
A vida dura
Lhes for madrasta e voraz
Sejam capazes, audazes e bons
Façam das pazes noturnos bombons
E os percalços naturais
Farão parte da canção
Serão tropeços
E recomeços
Um a cada vez, cada mês
E vocês se acostumarão


Do generoso Gil para sua filha no altar, num casamento em que a imprensa anunciou doces e detalhes, mas não viu essa jóia.

A Raça humana é uma semana do trabalho de Deus.
Contar das maravilhas, quero dizer que a linha do dorso da menina é mais que uma semana, é inquietação que Deus teve por milênios e havia esquecido e teve que refazer o homem por que se lembrou que tinha de ter aquela linha em S várias vezes desenhada ali. O homem tem acres, dúvidas, temores. A linha do dorso da menina é aquela maravilha.

Atenção para a nova segunda cantada de Esotérico. O que nada, que não sabe nadar, que morre afogada por mim ganhou outro sentido. atenção.

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