quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Número Um

Passaste hoje ao meu lado
Vaidosa, de braço dado
Com outro que te encontrou
E eu relembrei comovido
O velho amor esquecido
Que o meu destino arruinou
Chegaste na minha vida
Cansada, desiludida
Triste, mendiga de amor
E eu, pobre, com sacrifício
Fiz um céu do teu suplício
Pus risos na tua dor
Mostrei-te um novo caminho
Onde com muito carinho
Levei-te numa ilusão
Tudo porém foi inútil
Eras no fundo uma fútil
E foste de mão em mão
Satisfaz tua vaidade
Muda de dono à vontade
Isso em mulher é comum
Não guardo frios rancores
Pois entre os teus mil amores
Eu sou o número um

Minha irmã me fez saudade de Mário Lago, e eu fui descobrir que ele compôs Nada Além e essa aí, além das marchas (Aurora), dos sambas (Amélia) e das outras. É bom ter irmã. Ela disse que Dalva parece com Piaf, eu lembrei das folhas mortas, deu saudade. há de.

Um comentário:

  1. Olá! Ainda bem que vc tem uma irmã e ainda bem que tenho vc para me mostrar essas preciosidades.

    Mário, que era homem de verdade.

    Beijinhos

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