domingo, 16 de setembro de 2012

A longa subida






De uns tempo, venho dizendo que o Bahia não disputava o campeonato brasileiro, que estava coadjuvando a novela da lenta descida, etc. Mas o turno virou, o time passou a ser o maior pontuador do campeonato, deixou para trás Palmeiras e Flamengo, goleou Santos e Vasco, enfim, brocô Bahêa. Essa foto de Hélder, cheio de moral, dois gols nos últimos dois jogos, mostra um detalhe irrisório, mesmo depois de eu sublinhá-lo: O azul da camisa, escurão, não bate com o claro quase celeste do detalhezinho no short. O short é do conjunto segundo turno, camisa tricolor e talz, a blusa é do começo do ano, cópia do modelo do fabricante anterior.

E você com isso, minha madrinha? ói, short e blusa são da Nike, os dois são Bahia, o jogador está aí já tem 100 jogos. Aprendemos hoje que um dia você quer queimar o futebol na fogueira santa, no outro qualquer detalhezinho besta levanta a galera. No próximo capítulo, Usain Jones, o mito.


PARTE 2

Ainda no mesmo tópico, sonhei HOJE que tinha ido a um jogo do Bahia na velha Fonte, lá chegando recebi um abraço afetuoso de várias alunas gente boa de arquitetura. No meio da história, ia rolar o chá de casa nova de alguém, aí distraí do sonho e quando vi, o Bahia tinha perdido de 2 a 1. 

AAAí, quando fui ali na rua HOJE encontrei vários alunos gente boa de arquitetura, mas como eu não sou besta nem nada, fiquei quietinho com minha camisa do Bahêa e não falei com ninguém, pra não distrair (Por sinal, devem estar dando pão em Lisboa porque tava todo mundo rumando pra lá). Foi por isso que o Bahia ganhou de 2 a 1 e eu não deu azar com meu pesadelo. 

Fim.

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