sexta-feira, 14 de agosto de 2015


2005
Amparada à minha mão que treme,
mais parece que a sua está dormindo.
Serve a nada o anel que agora veste
Vem da alma esse brilho reluzindo.

Em meu olhar insistem em ler contas
Direitos e saberes tão honrados
Vício inútil recriminar a minha roupa
Minha pele é só teu corpo estampado

Julgando o que é essência racional
Concluem que te aceito e tu me abrigas
De nós se mostram cegos, afinal
Na alma te suplico e me suplicas.


Um comentário:

  1. Apaixonante, poeta, a captura desse instante foi de muita delicadeza!
    Quanta sensibilidade cabe em você?

    Beijos

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