De vez em quando eu leio blogs (outros blogs, dindinha, além do meu e do seu). Vou tateando por ai entre o "te dou um dado", "bobagento", "aoe", "kibeloco" etc. Não vejo mais o Chongas que eu gostava, pq ele não precisa de mim, nenhum blog precisa de nosotros nordestinos, eu entendi. Era pra dizer que lendo um desses agora, o dito diz la que sua esposa "voltou a escrever", como se ela fosse paralitica do braço e... ups! voltou a escrever.
Michele de vez em quando me sai com essa, justo quando eu estou ali batucando um samba mudo, ai eu paro e vou fazer pipoca, mais três meses. é que nosotros estamos escrevendo desde o príncipio dos tempos, só paramos um pouquinho para o lanche.
Quem escreve às vezes tem um narrador falando ao pé do ouvido, às vezes tem um amigo imaginário dadaísta, às vezes um abismo e a repetição do eco. Não importa, quem apalavra pára no ins"tante que tan"ge o berimbau e salta do samba para a roda, da roda para os movimentos, da meia lua para outro samba. Escrever, como se deixa rastros, no papel, é a última etapa, é a solidificação de algo no ar.
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