segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tchau, celulinho

Estou aqui na Unifacs lendo revistas de administrador e o primeiro conto de "omo piratearam minha vida" quando na verdade deveria estar estudando. A novidade é que, vendo todas essas revistas de tecnologia, cheguei a uma previsão bastante clara. Daqui a dois anos, muito provavelmente meu celular estará aposentado. Não o aparelho que agora está lá em casa, descarregado e descansando, talvez o meu número também não. Acho que daqui a dois anos não terei nenhum celular. Uma possibilidade: Existe tecnologia para pegar qualquer aparelho, fixo, portátil ou virtual, discar um código e acessar o perfil que um número de telefone na verdade é. Se isto for barato, prático e universal, provavelmente salvará o faz-me-geraldo meu celular. Aos fatos. Além de comunicação, há outros C's, diz ali a HSM Manage,ent de não sei que dia, que se tornaram função do tal aparelho. Comunidade, criação, conectividade. Senhoras e senhores, nunca acessei internet pelo meu celular, nunca li e-mail pelo meu celular e substitui o doutorzinho pela câmera fotográfica na função de fotografar. Além disso, sociologicamente, esquecer sistematicamente o paradeiro ou a carga da bateria do dito me fez perceber grande parte de sua inutilidade. Prefiro um tamagochi que mande sms, ou um notebook que não descarregue. Sociologicamente, coisas de mais de cem Reais estão me fazendo pensar bastante. Sociologicamente, coisas que causam distinção estão me fazendo pensar bastante. Faz mais de dez anos que compro tênis que custam 50 reais, eles continuam lá, existindo. Preciso urgentemente desse conceito para hardwares (e restaurantes).


A conclusão do celular vem do desenvolvimento de outras bases de comunicação e da corrida consumista por aparelhos convergentes, por isso é fácil dizer que, desaparecendo ou não, ele vai diminuir de importância ou exponenciar suas funções. O drama fica pior quando leio sobre os montadores independentes de Detroit, que devem superar as expectativas de Obama em 2015, e a corrida pelo carro elétrico/híbrido. Por ora parece que vamos perdendo o raio laser mais barato, mas há luz no fim do túnel. Antes de 2020 vamos poder comprar um. Já é possível comprar um em alguns lugares do mundo, mas em 2020 será mais barato e mais globalizado, pois esses carros deverão estar nas grandes montadoras em larga escala. Talvez tarde demais. E que venham com computador de bordo, s'il-vous-plaît, porque skype é o que hará.

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